Na década de 80, como disse antes, meu gosto pelas artes visuais foi se ampliando.
Porém, foi na década de 90 que eu comecei a explorar mais os materiais artísticos (de forma autodidata), curtindo mais o processo criativo e minhas descobertas do que chegar a um resultado ou obra de arte.
Nessa caminhada, passei pela pintura à óleo no começo da adolescência, mas o processo demorado da técnica me desanimou, pois não sou muito de ficar numa mesma coisa por muito tempo (sou dispersa demais).
O grafite me pegou de jeito e curti a valer os desenhos psicodélicos, surreais, místicos, intuitivos, inconscientes, sem planejar deixando a imaginação fluir.
Depois veio o momento das cores pelos lápis, vez que eu já estava acostumada a manusear as várias espessuras e gradações do preto.
Comprei lápis aquarelado e fui brincar! Nada pretencioso, contudo com enorme vontade de ver o branco se colorir. Passar o pincel molhado no lápis de cor foi mágico para mim.
Juntei os postais 10x15 cm que colori numa encadernação manual e fiz um pequeno livro-arte de coleção "minhas primeiras experiências com aquarela".
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