Artista



Miniautobiografia em 2005 assim me dei - de lá prá cá já não me dá!

Quem sou? Geneticamente, mulher. Sanguineamente, o +. À toa, inquieta. À noite, pacífica. No restaurante, exótica. No computador, ansiosa. No banho, plena. Na biblioteca, deslumbrada. Na papelaria, compulsiva. No cinema, esquisita. No clube, medíocre. Na praia, esquecida. No banco, furiosa. No trabalho, mutatis mutandis. À padaria, não vou. No supermercado, besteirol. No parque, preguiçosa. Na chuva, contente. No boteco, fui "acolhida". Na cama, a mais feliz das criaturas. No hospital, assídua. No motel, &(*%#@. Em casa também. Na rua quase. Tropeçando entre a "lucidez e a loucura", sou humana! Ou tento isso. Vivo entre letras e papéis. Virtuais. Reais. Imaginários. No mais, ocupo a vida. Em uma parte. Escrevo, leio, crio, palestro, faço arte e oficinas, dou aulas e me divirto. Quase morri três vezes em morte. Em vida perdi as contas. De algumas sobrevivi. De outras acho que psicografo. Parei de fumar. Num de repente igual agora. Tarjas pretas são legais. Uma frase? “Há multidões dentro de mim". Do Whitman. Sou do tipo faladeira que atravessa ouvidos. À vezes me prego na cera. Meu faro é para o inútil. Pisco os olhos no incoerente. Do humor ao trágico Do sincero ao irônico Da realidade à arte. Tenho prazer em desconstruir a ordem para outra no lugar por. Sou mãe da "Plex", minha flor-princesa. Juntas, traçamos muitos roteiros, representamos, invertemos, brincadeiras debilóides adoramos. Gargalhar cai no vestibular. Nós treinamos. Ela diz que eu sou “o monstro da cosquinha”. Eu digo que ela é delícia cremosa. Eu sei que inventar é meu ofício, ops vício! Costumam me chamar de Soll e no livro de registro de nascimento, tombado no planalto central, consta: Solange (Pereira Pinto ou Perpin - como me rebatizei aos 50 anos). Com certeza é ficção. E, dinheiro para mim é superstição.




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